Banca no Mercado Distrital é ambiente familiar e acolhedor

Você já comprou em um estabelecimento em que se sentiu como se estivesse na casa de parentes queridos, naquele ambiente familiar acolhedor? É assim na banca Léo Utilidades Domésticas, no Mercado Distrital Cruzeiro. Dona Leonídia Rodrigues Duarte Nogueira, 69, e seu Marcos Cordeiro da Rocha, 63, que estão no local há 47 anos, contam que a fidelidade e o carinho dos clientes sempre foram uma motivação para manter o negócio.

Segundo os feirantes, a banca, que vende utensílios para casa, atende pessoas que estão espalhados por todo o Brasil e os itens mais vendidos são velas religiosas, pano de chão e lembrancinhas para levar para a família. O ambiente é tão acolhedor que o casal até tem um “filho adotivo”, como explicou Leonídia. Léo, 30, que veio da Bahia para morar em Belo Horizonte, estava à procura de um emprego, quando encontrou mais que isso na barraquinha de Leonídia.

O Mercado Distrital do Cruzeiro foi criado em 1974, sob administração da Companhia Brasileira de Alimentos. A finalidade foi retirar os feirantes das ruas e colocá-los em um local seguro e onde pudessem comercializar seus produtos livremente. O local passou a fazer parte da história de Belo Horizonte e se mantém como ponto tradicional da capital mineira. Ele reúne diversos tipos de feirantes, comidas e produtos típicos, além de bares, café, ateliê de pães, feira de vinil e a sede da Discoteca Pública.

 

A família feirante do Mercado Distrital do Cruzeiro (Foto: Arquivos / Amanda Serrano)

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