Cruzamento das ruas Albita e Vitório Marçola demanda sinalização, afirmam pedestres e motoristas
Por Anna Clara Silva Monteiro, Audria Carolina de Sousa Silva, Gabriela Oliveira do Carmo e Guilherme Fontes Godoi
Pedestres e motoristas que utilizam o cruzamento entre as ruas Albita e Vitório Marçola como rota para chegar à Universidade Fumec reivindicam providências do poder público quanto à falta de sinalização e fluxo intenso de veículos no local. Além de apresentar riscos de acidente, o percurso causa atraso aos compromissos diários, gerando insegurança e apreensão entre os usuários.
Pedidos de intervenção realizados desde agosto de 2024 seguem em análise pela Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A(BHtrans) que prevê a implementação das mudanças em agosto de 2025.
Insegurança
A estudante do curso de Comunicação Social da Fumec, Jeoavana Almeida, 20 anos, reclama da insegurança que sente ao transitar pelas ruas Albita e Vitório Marçola. A pedestre passa pelo local todos os dias a caminho da universidade. “Atrapalha muito”, afirma a estudante que reivindica sinalização adequada no local. “Que seja um quebra-molas, no mínimo.”
A motorista Rosemary Souza, 55, dirige há 31 anos na capital mineira e passa pelo cruzamento diariamente ao buscar sua filha na Fumec. A motorista adverte sobre o alto grau de periculosidade no local, devido à falta de conscientização dos condutores, uma vez que a prioridade deveria ser dos veículos vindos da direita na ausência de sinalização, alegando que “na prática, não funciona muito bem assim”.
A condutora conta que, em uma tentativa de acessar a rua Vitório Marçola, fazendo as sinalizações de seta e gestuais, passou por um momento em que quase colidiu com um motociclista em alta velocidade. “Quase houve um choque”, relata.
BHtrans
O assessor da presidência do Departamento de Trânsito da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A(BHtrans), João Flávio Resende, informa que este trecho já está sendo analisado pelo BHtrans juntamente da Comissão Regional de Transporte e Trânsito (CRTT). Resende considera que a sinalização “cumpre a necessidade de regulamentação para o uso da via”.
Quanto à aplicação de ondulações transversais no cruzamento em questão, Resende aponta que a Resolução 973 de 2022 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelece padrões e critérios para a instalação da sinalização. “As condições físicas da via são fatores preponderantes para indicação e locação do dispositivo.”
O porta-voz da BHtrans destaca a necessidade de um estudo minucioso, visto que, implementar uma sinalização errônea pode causar impacto grande em uma área, acarretando a mudança de toda a circulação de veículos. O assessor explica que, para isso, é de suma importância que haja um estudo aprofundado, considerando-se ainda que a ação gera um custo muito alto.
Para a população reivindicar medidas públicas é preciso acessar o portal de serviço da prefeitura , clicando no ícone “tipo de serviço”. As solicitações são analisadas por grau de importância.