Transporte coletivo no Cruzeiro e região causam transtorno e estresse em usuárias

Por Ana Luísa 

Atrasos, ônibus lotados, espera nos pontos, empurra empurra no embarque, estresse e cansaço físico são alguns dos obstáculos que os passageiros do transporte público enfrentam no dia a dia, no bairro Cruzeiro e região centro-sul de BH . Essa é a rotina de Julia Alvim, 21, anos estudante de Publicidade e Propaganda. 

A universitária utiliza a 104 a mais de 2 anos, diz que esse problema sempre existiu e que já chegou a até se machucar fisicamente algumas vezes dentro desses meios de locomoção.  “Quando eu estava indo para a faculdade, já aconteceu algumas de me machucar, levei cotoveladas, puxaram minha roupa e até mesmo a minha mochila enquanto eu estava em pé dentro do veículo em movimento”, afirma.

Thais Amorim, 22 anos, estudante de Jornalismo, utiliza a linha 4108 diariamente para se locomover da faculdade até seu trabalho e acredita que, embora já tenha sido feito aumentos dos transportes que atendem à região, é necessário ainda mais meios disponíveis para que não haja esses transtornos. “Para mim, a solução seria aumentar a linha de ônibus e fazer manutenção daquelas que já existem, por mais que já tenham feito isso. Devido ao grande número de pessoas que utilizam a linha, aumentar ainda mais esse quadro se faz necessário para que não haja transtornos diariamente” – conclui. 

Embora recentemente as empresas tenham entrado em acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte e se comprometido a aumentar em 15% o número de viagens ofertadas e a colocar mais 30% dos ônibus nas ruas , os usuários ainda possuem problemas em relação à superlotação e aos horários.

De acordo com dados da BHTrans, cerca de 800 mil passageiros usam o transporte coletivo na capital, sendo que, antes da pandemia, esse número era de, em média, 1,2 milhão de usuários por dia.

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